quarta-feira, 4 de abril de 2018

Muito, pouco ...

Quando muito, a mera aparência, nada além dela.
Quando muito, a falsa essência, tudo em nome dela.
Caneta vaidosa.
Caráter sublimado.
Quando pouco, a amizade putativa, aquela que não resiste à brisa leve das manhãs de inverno.
Quando pouco, a interesseira intenção podre, aquela escancarada no primeiro instante de tormenta.
Poder vazio e infértil.
Egoísmo velado.
Adeus!

terça-feira, 3 de abril de 2018

Pereço:

É só um breve instante.
E ninguém vê.
E todos fogem.
Entre o vir e o ir, já foi.
E foi sem valor.
Levando a mágoa consigo.
Deixando tristeza.
 Faltando abrigo.